quinta-feira, 24 de março de 2011

Ele vem... amanhã.

"Olha lá, as gaivotas já
Vão deixar suas ilhas
Veja o sol
É demais essa cidade
A gente vai ter
Um dia de calor..."

Amanhã (25) minha cidade recebe um dos maiores nomes da música popular brasileira: Djavan. E sem ter a intenção de ser clichê, declaro isso com satisfação por achar seu trabalho muito significativo – e duradouro - na história da música.

Para falar nele, eu teria que ter tempo e talvez outras coisas. E dentre essa correria justificada aqui, me resta dizer que a graciosidade que a música simples, poética e encantada que eu não tenho dúvidas que Djavan trará no palco da noite de amanhã do Guarany, vai mostrar um pouco mais desse nosso rico Brasil cheio de gente competente e artística – no melhor sentido da palavra.

Para essa turnê pelo País, o músico preparou um repertório clássico de tantos anos de carreira e uma atenção ao último álbum “Ária”, gravado no ano passado, onde ele exerce exclusivamente a arte de interpretar canções de outros compositores. Depois de tantos anos, Djavan emprestou sua voz para lembrar sua memória afetiva, através de canções que outrora cantou apenas no seu íntimo. O resultado de Ária expressa uma generosidade grande com cada música, digna da delicadeza que Djavan sempre teve com a arte.

Abaixo, uma das minhas preferidas: A clássica 'Palco', composta por Gilberto Gil:




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mais...



Te seguir
E poder chegar
Onde tudo é só meu
Te encontrar
Dar a cara pro teu beijo
Correr atrás de ti
Feito cigano, cigano, cigano
Me jogar sem medir

Viajar
Entre pernas e delícias
Conhecer pra notícias dar
Devassar sua vida
Resistir ao que pode o pensamento
Saber chegar no seu melhor momento
Momento, momento
Pra ficar e ficar...

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